sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009



Cósmo...
Quando será que terei minhas noites preenchidas..
De algo alheio ao escorrer gélido das lágrimas que verto ?
Quando terei o merecimento de vivenciar a paz em meu Kore...
Será que de fato habita em mim a Ingratidão perante tudo ?
Mas vindo eu assim..imerso em sentimentalidades..
Como posso extinguir essa Falta que me cabe agora ?
Senhor...
Quanto é necessário gastar das minhas percatas..
Em caminhada eterna..para que possa haver descanso de Sentir ?
Sou eu talvez, devoto impuro e incrédulo de tuas Verdades ?
Fraco o suficiente para não mais habitar a Descrença ?
Em tudo que verto..
Verto apenas por mim pai ? São apenas as minhas chagas que doem em mim ?
Esforço-me a cada manhã para colorir meus olhos monocromáticos em descrença..
Esforço-me para ser Anil como ti..
Nesse verso mal versado..
Trago a minha imperfeição...
A brutaliadade do meu ser, ainda incompleto..
Bruto em lapidação...
Vejo ventos antigos soprarem uma também Vetusta canção..
E óh Pai..eu não quero mais uma vez entoar cânticos de Dor e Desencantos..
Não quero ser o Algoz dos dias..tardes e noites..
Prostitudo do meu Sentir não escoado..
Senhor..
Quantas noites de pranto ainda me cabem ?

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