
Metamorfoses no lago do mundo..
Movimentos na vida e morte alheia que me tocam..
Ressonância de sentir em tormento..
Lamento fúnebre pela chaga alheia..
Lamento fúnebre pela chaga alheia..
Inquietude de novamente perceber a Negritude que também É..
Por um instante sou novamente o Lamento..
Face desarmada cheia de olhos..e prantos..
Sentir negro e Denso que agora me ronda..
E assim sendo..
Dar vida ao belo é quase um Sacrifício..
Ausente sacro-ofício de Soprar...
Sou levado por correntes de tristezas..
Correntes de descrença e medo que me rondam..
Cores da Vida que se esvai..
Perambulo com minha Solidão pelos becos..
Procurando um dos rostos que outrora me acompanhava..
Permutando entre becos até a noite por si, novamente chegar..
Deitar o corpo..
Tentar ninar a Alma..
Renovar-me em Fé e Cântico de Esperança...
Hoje sou novamente o Desencanto..
Lamento não escoado pelo peso que também vem com o Existir..
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