
Um estado estático..
Externamente estático..
Um doce movimento Interno..que me conduz ao...
Nada..
O Nada em que me percebo EU..
Indivisível forma que envolve meus devaneios e sentires..
Sopro lento..alheio ao trago..que afasta a "Verdade" de mim..
Quem vê meu olhar cinzento..
Logo diz que não amo a Vida..
Que em mim só há Desencanto..
E como não colerizar-me com tal blasfêmia..
Acaso o que me causa Desencanto não é a própria carência de Vida..
Na vida dos Homens ?
Tudo se resume a um Mendigar lento..e raso
De uma metafísica tola que nos propõe Sermos..quando não formos..
A Verdade pouco mais importa..
Cada Toi que meu há de ser Toque Certo..
Cada Beijo..Cada Ausência..Cada Gozo..
Tudo há de ser a Veerdade pulsante..
Da Forma em que a Existência desejou..
Da Forma que a minha essência possibilitou Ser..
E que nada pode ser mais Veerdadeiro..
Do que o Pulso do Hoje, que logo se aniquila..
E que nada pode ser mais verdadeiro do que laço do Amar/Viver
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