
Deixa..
Pois já sinto o ácido aroma do Enxofre aparecer..
O Prelude um tomo que logo assim padece..
Já conheço os fios desse interminável Ciclo..
Já é hora de vestir-me de Descrença..Desalento..Desecanto..
O Belo já se retira do palco..o trágico atua em eterna Cena..
Deixa..
Pois meus olhos já cansados..
Reconhecem cada mesmo passo em diferentes pés..
Mesmo olhar Fosco..
Mesma apatia Fria..
Mesma fraqueza Vã...
Deixa..
Pois já não há espanto de ver-me assim Sozinho..
Sendo Fluxo e Re-fluxo provocado..do meu Intento..
Pois já soam as badaladas..
Os Compassos dissonantes..
Mesmas notas marteladas em plena Sacra Agonia..
Deixa-me..
Como os tantos que vieram e assim partiram..
Como as tantas Palavras vertidas..agora Carbonizadas..
Deixa-me como o Encanto..
Sorve o contrário exato..bebe do Cálice não-Alvo..
Deleita-se com o fatídico fio da Ilusão..
"Pois o Tempo sempre Dissonante...
Um comentário:
Pois meus olhos já cansados..
Reconhecem cada mesmo passo em diferentes pés..
Mesmo olhar Fosco..
Mesma apatia Fria..
Mesma fraqueza Vã...
Deixa..
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Chovem-|me|tuas letras
molham-|me|os versos
Inunda-|me| essa noite em
ja não sou
e mergulho na líquida poesia
que me banha os pés
Uma gota a mais de qualquer
palavra um pingo a mais desse
ardor e eu transbordo de (Dor)
Pulsa-me as palavras
delicadamente inflamada
atravessa minha madrugada
Instiga-||me|| passar por onde
ja passei.
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