sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011


É através do atrito das cordas do meu Ser..
Que hoje re-aprendo sobre o sentido da minha identidade
É assim que assimilo a diferença entre Força e Peso..
A importância de cada um...em seus diferentes aspectos..
Enquanto permito-me notas simples...
Mas tão cheias de Sentir..
Toco em mim a melodia que me foi calada..
As quiálteras de sentir negadas..
A fermata de sentir perdida
Vejo assim um belo sonho manifestar-se..
Sim..ainda há resquícios de Dor..
Toda corda partida ainda sim ressoa..faz reverberar
E tendo eu já visto partir tantas Cordas..
Poderei ainda permitir-me Tocar e ser Tocado ?
Sim...é claro que sim..
Haja vista que a força da Canção que carrego
Não pode permitir que apesar de tudo, possa eu deixar o arco vir ao chão..
É claro que haverá novas Cordas..
Quantas necessárias até que a Canção sinta-se plena..
Aos poucos..
Sinto em mim a companhia de um deus, que não vi nos livros
E nem nas preces..
Faz-se presentea através de música...
Toca-me e faz-me caminhar apesar dos Pesares..
E assim vejo-me em Espanto..
Ao perceber que nessas horas ainda difíceis..
O Lamento não se faz presente..
Cede lugar a uma astúcia Felina..que não me deixa fraquejar..

Não me deixa perder o ritmo do Arco..
O Compasso de sentir..
Ainda que Sentir, hoje tenha apenas um sentido autofágico..
Sim..
É assim que tenho tido Força..
Lutando..
Amando o ato de Sonhar..

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