terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Bato uma das portas..
Sem assim Tranca-la...
Qual o meu sentido de deixar assim tudo Entre-Aberto..?

Carregando no peito uma Dor do não-entendimento..
Armo-me em veste negra..e assim permuto entre as Oscilações..
Observo as Verdades-Mortas nos muros da Vida..

Com bolsos cheios de Verdades..
Observo qual agora me é aprazível usar..
Qual abre a porta que agora se abre ?

Lanço todas as chaves ao asfalto cru do Descaso..
Lanço um olhar vivo de Descrença..
Lanço-me sobre o Acaso da Vida..

Acostumado com as drásticas Vicissitudes da vida..
Não há mais qualquer caixa de Surpresa..
Pandora faz-se desfeita..desrritimada..Des..

Pelas ruas nuas da Supresa..
Encontro velhos pontos que outrora neguei..
Ratifico a minha negação por tudo que é por si Cômodo..

O universo propõe-me mais um Teste..
Posso eu realmente ser discípulo do Desapego ?
Ei de largar a Japa de Devoção..e assim converte-la em Instrumento de Auto-Louvor ?

Re-observo todos os princípios..
Ei de suportar o gosto mais íntimo e forte de cada Ponto ?
Podes tu contemplar a real face do que Sou ?

Trago nos olhos por vezes..
O brilho ofuscado que Escolhi ter..
Auto-fecundação de uma verdade que me Envolve..

Desencanto dos Dias que Vagueia..

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