
Observa a Cena..
Assim faz-se entender o Sentido do Conflito..
Lembra do sentido do Tempo de Ser..
Do Silêncio das vozes que carrega em si..
Abre-se para o Laço..
Deixa-se envolver pelo amor de Sentir..
Assim toma nos braços..
A parte complementar de si..
Assim toma a si mesmo..
Na completude que tanto anseia..
Beija a face alva..
Observa os olhos amendoados a brilhar..
Sente em si..
Que o silêncio faz-se prelúdio de um outro Movimento..
Uma sinfônia de Dores que inicava-se..
Um verter de tudo aquilo que para o outro faz-se nocivo
Toca a primeira clarineta..
Escorre em notas longas e pontudas um Pranto contínuo..
Verter de uma alma habitada pelo Silêncio..
Mas ainda sim..ligada a extrema sensibilidade de Sentir..
Compassos de pranto e agonia..
Afagos para assim evocar o Alívio..
Novamente torna-se o ser discípulo do Tempo..
Aceita e entende o tempo do outro..
Fixa-se no ponto Norte, do que é o Laço..
E assim sorve todas as dores..
Trasmuta o limbo..
Em lindas Flores de vida em Maestria..
E do Pranto faz-se o Ato..
E das Lágrimas faz-se o Suor..
O escorrer de uma outra seiva..
Mais sensível..mais saborosa..mais vivaz
Sorve então..mais uma vez tudo que escorre..
Sentindo na boca..todo o gozo de tal deleite..
Seiva mais que elaborada do Sentir..
Transmutar ígneo e etérico..das Dores..
Flores rubras como o calor intenso dos Corpos..
Entre línguas e braços..
Falo..ato..conjuntura..
Tocam então novamente as Clarinetas..
Agora em Allegreto Vivace..
Adormecem os corpos na Paz que necessitam..
Adentram no sonho do Sonho..
Repousam em alquimia sacra..
Vive novamente o Encanto
Do que é Sentir !
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