
Passam as noites..
Passam as Dores..
Passam os Temores..
Depois do sangrento duelo..
Recolho as garras e observo as chagas que carrego..
Quando firo..
Qual a intensidade do corte que causo em mim ?
Marcado pelas Dores minhas e do outro..
Talho em pele..um sigilo para ver-me ainda Forte..
Recluso no coliseu..
Sou Arjuna a duelar contra os próprios Próximos..
Uma luta desnecessária..
Mas precisa, para resguardar o que há de puro e certo no meu Sentir..
Após as primeiras horas de cicatrização..
Silencio-me..e torno a minha face novamente Densa..
Pesam os olhos sobre a realidade dos Fatos..
Escorrem as cores do encanto vivido..
Ei de retornar a gelitude ?
Ei de vestir-me novamente com cota de malha para não ceder ao Pranto ?
Ou ei de apreciar a máscara não reflexiva de Libertino ?
Quais novas marcas terei, para suportar o presente futuro ?
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