
Eu...
Oceano fluídico de Sentires metamorfos..
Poseidon de variante Ondas...
Intermináveis formas de tentar manifestar o que Sinto..
Sou Oceano ?
Ou Rio à procura do Desague ?
O que fica do Encanto...quando me vejo assim..
Impossibilitado de amenizar o meu transbordamento ?
Há realmente no Sentir apenas Doação ?
Não...a mocidade já se esvai..para que possa eu ainda ter essa vã idéia..
Elevo os olhos ao Todo Atrativo..
E tento com isso remover o lodo de luxúria que por vezes me toma..
Ácido capcioso de Gozo..que me faz sangrar..
Desejos incontroláveis que me disvirtuam do meu sentido de Direção..
Elevo minha mente ao Altíssimo..
Oceano de Existências..onde eu micro-oceano posso derrubar minhas águas..
Saciar minha Sede de Sentir..
Acalmar a Besta que ruge em mim...
Um comentário:
Sinto, não senti um verso mal trabalhado aqui, senti um verso rústico, forte, como o fluxo marítimo, como a força das águas. Você traz o arquétipo mítico de Poseidon e queria ser delicado? Poseidon jamais seria delicado, é urge, ele ruge, ele é o mar bravio e seu movimento. Pode nos dar a bonança, mas é pelo temor que ele é lembrado. Somos oceano e rio, pois tudo é agua.
Abraços e Beijos querido.
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