
Inquietudes..
Trazendo em mim uma porção dessas iguarias..
Busco no Diálogo com os outros a Paz deixada nos mares...
Entre falas..réplica e tréplicas..
O que há se não o movimentar frenético das minhas ondas de Sentir ?
Ouriços em formas de afeto que inflamam as Dores..
Seria a hora de Renunciar ?
Largar o pouco que se tem, e adentrar o Infinito ?
Queimar velhos pergaminhos de ensinamentos, e abrir-me ao Cósmo ?
Na quietude do vazio que me habita..
Re-observo tudo que rodeia..
Laços de todos os tipos e formas...
Há alguma equanimidade nesse Fluxo de palavras..e afetos ?
Há no Compartilhar com o outro, algo menos Próprio ?
Por um instante sou habitado pela Cólera..
Palavras vãs pronuniadas, por estátuas feitas de Erro e pó..
Sentidos desconexos para erros iguais ao de qualquer humano..
Qualquer ser Finito..feito de Carne,Loucura..e "fé"...
Por um instante sou habitado pelo Veneno..
Cólera pelo passado tido como "Sacro"..
Profecias e ensinamentos hoje lavados..levados ao Chão..
Chorume que escorre pelas vias mais baixas da dita Crença..
Seria o momento de habitar a Renúncia de tudo ?
E ao fazer-lo estaria o Filho, ferindo..ou apenas seguindo os passos do Progenitor ?
Observo os Laços..
E o interesse desses de transmutarem-se...
A palavra segue o Intento..
Mas ao tocar a superfície do outro..causa chaga na pele já moribunda..
Seria o instante de Renunciar ?
Olhando as Ondas do pacífico Oceano..
Não sinto nas ondas de meu sentir, o desejo de fazer tal ato..
Não quero ser mais uma Solidão desmedida..
Provo o Laço, pela Paciência de ver-me enlaçado..
Na Dor..no Gozo..Nas noites escuras de quem amo..
Isso faz parte de minha Incondicionalidade..
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