segunda-feira, 2 de março de 2009

Voltas...
Voltas em mim
E em minha Dores que agora permito..
Voltas em Preces não silenciosas..
Mantras que canto, para silenciar as Ausências..
Ausências talvez presentes..apenas em mim..
Necessidades de saber do outro,vindas apenas de um pólo..
Voltas em idas..
Em todos aos vai-e-vem..dos meu Dias..
Quedas e Saltos que sinto...
Em minhas Voltas..e dores..
Canto ao Supremo..oceano de Consideração, que me abraça..
Alheio a conversas unilaterais..
Desinteresses mascarados em frases monossílabas..nem sempre tônicas..
Enxofre que corroi-me por dentro..
Inflama feridas já cicatrizadas...
Temo o dia, em que novamente venha eu calar o Cântico..
Temo..e oro a cada manhã para não tornar-me assim..Silente..
Alheio a tudo que não risca, a Senda..
Em cada conta..
Um conto não contado..
Um dia suado, que não compartilho...
Em cada Ponto..
Uma lágrima que sustento..e tento não permitir a Queda..
Bebo da lágrima apenas o Sal que purifica..
É tempo então de ser devoto do Desapego ?
Com as idas e vindas dos tantos Ventos..
Já não deveria eu ter, absorvido tal conhecimento ?
Em cântico..
Ei de continuar Cantando..Ouvindo..Tocando..
Não ei de ser devoto do Descaso..
Ainda que no acaso dos dias..
Ferida por ferida sangre..ei de Tocar o outro..
Sustentado na força do Rosário que carrego..
Da fé que manifesto..
Nos Dias..Noites..e Tardes..
As quais Sobrevivo..

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